(abril de 2004)
uma vez eu li num livro uma teoria que dizia que toda vez que nosdeparamos com uma escolha, o universo se divide em tantos universosquanto forem as possibilidades de escolhas. E em cada um deles, existiráum eu nosso fazendo aquilo que a possibilidade de escolha permitiu.São os universos probabilísticos da mecânica quântica derivados dacapacidade dos físicos de fumarem maconha sem tragar e deduzirem que umelétron, as vezes é uma onda, outras vezes é uma partícula. E que ele (o elétron ), diante de um obstáculo com duas passagens possíveis, não"escolhe" nenhuma delas e simplesmente passa pelas duas, ao mesmotempo. Dividindo seu universo em dois...
faz tempo que li, nem sei quanto disso eu modifiquei, nem quantoacredito, só sei que é bonito...
e se o menino não tivesse entrado naquele carro?pelo menos não no nosso universo...
dizer que sobre meninos e lobos é um filme bonito, é usar uma expressãoque pode ser mal interpretada. É um filme forte, maravilhoso, incômodo,triste, real, tocante.Ele fala de escolhas, intencionais ou não. É um filme que fala sobre asconsequências das escolhas. Do jardim dos caminhos que se bifurcam quetrilhamos em nosso existir. E de como tudo e todos estão interligadospela água do mystic river.Quem tem filhos na idade certa vai chacoalhar mais ainda. O final édesolador, mas nao posso falar muito, só posso dizer que a mulherolhando os outros, pfu pdi pda e procurando (isso aqui está dito emcódigo, não é mesmo para entender quem nao assistiu) é um soco noestômago de quem ainda esperava um alívio clássico dos classic movies.Saí atropelado, procurando um rumo e, ao mesmo tempo, com a certeza queseria difícil achar um universo em que esse filme não fosse consideradomuito bom.
maravilhoso o som do tiro se fundindo ao som de um órgão tubular,o sean penn tá duca! mas o tim robbins tá duca e meio.
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