I´m back!!!! Depois de uma longa jornada do dia dentro da noite, aqui estamos nós, turistas de guerra, velhos casais, restos mortais do Ibirapuera...
Estive mexendo em minhas coisas para escrever meu memorial. Isso provoca sensações edificantes e engraçadas. É como se o sistema límbico e outras áreas cerebrais responsáveis pelo substrato neural das emoções fossem, subitamente, mergulhadas numa solução de água e sal de fruta Eno. É como se fervilhassem as sinapses e os sinais pulassem de nódulo em nódulo, felizes, levando e trazendo mais e mais informações...
Depois desse prólogo neuro-barroco, vamos lá ao assunto desse aqui.
Ah, as palavras. Será mesmo que elas configuram um mundo? Será mesmo que as várias possíveis maneiras de se dizer algo pode transformar esse algo em várias coisas diferentes?
Voltando ao meu memorial, descobri que realmente eu sou uma pessoa de formação transdisciplinar, já que passeei por várias áreas do conhecimento humano. O chique agora é ser trans, quer dizer, ter uma formação trans, porque se você for uma gordura trans, você será ferrado pela sociedade dos cardiologistas.
Mas o fato de ter circulado por tantos lugares e situações me fez pensar nas palavras, no nome das coisas, em como uma determinada coisa se chama num lugar e, essa mesma coisa, pode chamar em outro.
Semana passada fiz um treinamento com uma bibliotecária bem legal. Aqui no mundo da administração e do RH se chama treinamento. Se eu tivesse feito no meu mundo trans-arte, se chamaria oficina e, se tivesse sido no mundo trans-científico acadêmico teria se chamado curso. Mas aqui se chama treinamento e eu penso que no mundo administrativo se chama assim porque pessoas são treinadas a cumprir tarefas. Se as palavras configuram mundos, conforme são ditas, meu mundo que se configura no treinamento parece um pouco com o de Huxley, ou mesmo com um mundo em que também me sento, deito e finjo de morto, conforme a ordem do treinador.
Mas também não era esse o assunto dessa e-crônica, era para ser sobre os livrinhos da Brigite Monfort, aquela, filha de Giselle, a espiã nua que abalou Paris.
Mas agora estou com preguiça e isso vai ficar para a próxima!
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2 comentários:
olá Cleido, meu nome é Katharina.encontrei por acaso entre os antigos livro do meu Avô um exemplar de 1973 do livro "Giselle, a espiã nua que abalou Paris" e aí começei a ler sem parar.Mas quando chechei na pag 238 percebi que não havia continuação atá a pag 279...fiquei desolada.Será que vc poderia me arranjar um exemplar ou pelo menos essas paginas que estão faltanto??fico te aguardando.Meu e-mail é katharina.souza@hotmail.com.Um abraço.
li ese livro quando tinha 12 anos, e na epoca nao fazia ideia do que realmente era, hoje tento encontrar o livro para ler de novo e nao consigo. tem alguma ideia de como faze-lo?abraços, vanuza
e-mail-vpapacosta91@yahoo.com.br
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